terça-feira, 17 de setembro de 2013

ESTENDA A MÃO PARA UMA LAJEADO SEM DROGAS



O problema da drogadição tem se revelado um dos mais complexos e inquietantes fenômenos de nossos tempos.
Surgiu o tempo de partilhar a responsabilidade da questão e unir a Sociedade Lajeadense para um enfrentamento à drogadição...
 ESTENDA A MÃO PARA UMA LAJEADO SEM DROGAS

Nesta perspectiva o FÓRUM DA DROGADIÇÃO que vem articulando campanhas, desenvolvendo ações e firmando parcerias para que possamos eliminar ou minimizar esta situação em nosso município.
No último dia 10 de Setembro o representante do COMEN, Conselho Municipal de Entorpecentes, Luis César de Castro, esteve reunido com professores, funcionários, alunos, representantes do Círculo de Pais e Mestres, Conselho Escolar e da Secretaria de Educação de Lajeado apresentando o resultado da pesquisa sobre a realidade da drogadição em nosso município, realizado com adolescentes de 12 a 17 anos, estudantes da rede municipal, estadual e particular de Lajeado em 2012.
PRINCIPAIS APONTAMENTOS:
Ø Mais que 50% dos entrevistados já utilizaram drogas (lícitas ou ilícitas) em sua vida, sendo que praticamente todos afirmaram terem consumido no último ano.
Ø Drogas Lícitas (tabaco e álcool) são as drogas mais utilizadas. Entende-se que muito deste uso refere-se ao fácil acesso e até modelo familiar de uso.
Ø Meninas surpreenderam na pesquisa pois o uso de drogas por este gênero está equiparado aos meninos.
Ø  Também foi surpreendente o fato de adolescentes estarem utilizando medicamentos tarja preta para emagrecer ou antidepressivos. Sabe-se que esta medicação é altamente viciante e que para emagrecer basta práticas esportivas e bons hábitos alimentares.

PARA REFLEXÃO:
Quando a Luz se apaga (recorte da esquete apresentada por alunos do 9º ano B/ Grêmio Estudantil)
Jovem 1: Já  nasci, cresci e fui jovem.

Jovem 2: Tive liberdade, fiz minhas escolhas, cometi erros, fui jovem.

Jovem 3: Não pensei em consequências, esse foi o meu erro e paguei por isso com a minha vida.

Mãe: Eu avisei! Cuidamos tanto da nossa filhinha. Tínhamos tantos sonhos, planos! Que quase não acreditamos quando tudo se transformou. Não a víamos mais em casa! Nosso lar era um inferno! Ameaças pelo telefone, sumiço de nossos bens, afastamento da escola, um corpo mal cuidado. Onde foi que erramos?

Menina Ana: Me perdoe mãe! Me perdoe pai! Fui fraca, vulnerável e não soube me amar como vocês me amaram. Se tivesse prestado atenção quando me mostraram que a vida era perigosa, que tudo tinha seu tempo de acontecer, talvez estivéssemos juntos, comendo nossa comida especial aos sábados, trocando abraços e planejando o futuro. Infelizmente mãe, pai, não tenho mais futuro. Me perdoe, me perdoe, me perdoe.....

 Qual a origem da minha família. Atividade realizada com os 1º, 2º e 3º ano