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terça-feira, 30 de outubro de 2012
Sarau Cultural Anos Finais
No dia 29 de outubro, aconteceu o 2º Sarau Cultural dos anos finais da Escola D. Pedro I. A programação contou com diversas atividades artísticas e culturais. As fotos mostram os momentos.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
IV EPA( encontro de pais) D. Pedro I
No dia 17 de Outubro aconteceu o quarto encontro de pais da
escola D. Pedro I. Nesta ocasião refletimos
tema : Prevenção
a drogadição e
tivemos a presença do pastor Eric da comunidade Evangélica representando o COMEN, Conselho Municipal de
Entorpecentes de Lajeado.
Drogas lícitas e ilícitas, uma realidade entre nossas crianças, adolescentes e jovens.
Uma epidemia contemporânea em todo o mundo e que só com a retomada de
valores e dos papéis de educadores responsáveis e parceiros pode amenizar.
Com o vídeo: Família, filhos e drogas.
SEMANA DO PROFESSOR!
SEMANA DO PROFESSOR!
Quando?
Onde? Quem? Por quê? Como?
Quando? Do
dia 16 a 19 de Outubro.
Onde? EMEF D.
Pedro I
Quem? Os
representantes de turma prepararam uma semana especial de homenagem e
confraternização para seus mestres.
Por quê? Porque
todos os professores, nossos mestres e amigos, merecem.
Como? Vejam:
16/10 Terça-feira: Descerramento do mural SUSTENTAÇÃO DO FUTURO COMEÇA NELE ,
música UM BOM PROFESSOR, UM BOM COMEÇO (Autor:Max
Haetinger) e poema de autoria da aluna Caroline Marmitt e declamado
pela aluna Gabriele: O QUE
SERIAMOS SEM O PROFESSOR DE... seguido dos parabéns.
17/10 Quarta-feira: Canto brincadeira MELÔ DO PROFESSOR FELIZ e
cartão bem humorado de agradecimento pelo que os professores agüentam:
18/10 Quinta-feira: Homenagem na sala dos professores com a
música TOCANDO EM FRENTE
(Almir Sater), tocada e cantada pelo aluno Dionathan Lawal.
A despedida deste dia foi na ÁRVORE FLORIDA. Cada professor recebeu um lindo botão de rosa
vermelha.
19/10 Sexta-feira: Recepção com música e um corredor humano
feito pelos alunos que felicitavam os professores com abraços e os conduziam ao
pátio onde ouve a encenação de um teatro SER
PROFESSOR encenado pelos alunos Caroline Marmitt e Matheus Mallmann com a
participação de alunos do 1º ano A e 1º ano B, seguido da dança AO MESTRE COM CARINHO (Eliana) com as alunas Thais, Daniele, Sabrina e Larissa. Após esta
bela homenagem um delicioso lanche coletivo.
Parabéns a todos os
professores, vocês são tudo de bom!
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Texto classificado para etapa estadual da Olimpíada da Língua Portuguesa
Bairro
Praia e o Rio Taquari
Fernanda
Graziele Padilha -7º ano
Minha vida na infância era bem difícil, pois minha
família era bem pobre e numerosa, desde muito pequena eu já
trabalhava para ajudar meus pais e meus irmãos.
De manhã bem cedo, eu já estava de pé, tinha que ir
para a escola, que era longe, nossa, como era longe. Como era muito
pobre não tinha chinelos para calçar ao ir até a escola, levava-os
na mão. Os chinelos que tinha eram os de dedo, aqueles que
arrebentavam a tira e meu pai colocava um preguinho para poder
calçá-los por mais um bom tempo, pois o chinelo ainda era usável.
Ainda hoje, ao lembrar dos meus chinelos carregados na mão, em pleno
inverno, doem-me os pés, pois era sofrido ter pés e mãos
congelados pelo frio e frio doi muito. Nossa, não gosto nem de
pensar, como a gente sofria.
Como eu trabalhava muito e a escola era longe,
infelizmente parei de estudar na 5ª série; minha mãe, coitada, não
fez nada para impedir e hoje me arrependo de ter parado de estudar e
como me arrependo.
Meu velho pai era muito severo, não podíamos pedir um
copo de água que já apanhávamos, ai da minha mãe caso se metesse
para ajudar, ele ficava furioso.
Nesta minha vida sofrida, tinha raros momentos de lazer,
o principal eram os bailes do interior. Bailes que iniciavam muito
cedo e igualmente terminavam cedo e foi num desses bailes que conheci
o meu marido.
Depois de casados viemos para Lajeado com nossos filhos
e com meus pais doentes. Viemos para cá tentar uma vida melhor para
nossos filhos. Meus pais vieram nos acompanhar porque precisavam de
cuidados e cuidei deles com todo amor e carinho que os filhos devem
cuidar dos seus pais. Minha mãe faleceu um ano depois que viemos
pra cá e fiquei cuidando do meu pai que algum tempo depois também
faleceu. Como sinto saudades dos meus velhinhos! Com o dever cumprido
com meus pais restava-me dedicar o tempo integral aos meus filhos e
ao meu marido.
Quando vim para Lajeado, a cidade era muito diferente,
era bem pequena e calma. As crianças podiam brincar na rua sem
preocupação, pois quase não havia circulação de veículos e
também não havia violência. Todas as pessoas se conheciam e
enquanto nós, adultos, nos reuniamos para saborear um delicioso
chimarrão ou mate, ou seja, chimarrão com acúcar, nossos filhos
corriam pela rua brincando de pega-pega, esconde-esconde, de carrinho
de rolimã. Eles se divertiam de montão.
No centro da cidade, onde ficavam as lojas e os
armazéns, hoje chamados de supermercados, vendiam de tudo. Inclusive
eram feitas trocas de produtos coloniais como ovos, manteiga ou
shmier por produtos industrializados como farinha e açúcar e até
tecido em metro para a confecção das roupas da família. Estas
casas de comércio eram muito raras, pois comprava-se poucas
mercadorias.
Temos o conhecido Bairro Praia, assim conhecido por nós
que vivemos a mais tempo nesta cidade, onde se localizava a avenida
Beira Rio, que tem este nome por localizar-se nas proximidades do
Rio Taquari. O bairro recebeu este nome por nós porque era lá que
lavávamos nossas roupas e nossos filhos tomavam banho no tempo em
que a água era limpa.
Enquanto eu lavava as roupas com sabão feito em casa
com sebo e soda, meus filhos tomavam banho e minhas filha brincavam
nas pequenas ilhas que se formavam no Rio Taquari pois antes da
construção da barragem o rio era raso e dava para atravessar a pé.
As minhas filhas, ao me observarem lavando roupas faziam o mesmo,
pegavam as roupinhas das bonecas e lavavam do mesmo jeito que eu
lavava as nossas roupas. Aquilo me emocionava muito, ver as minhas
pequenas me imitando, pois neste momento tinha certeza que estavam
aprendendo comigo.
Era igualmente agradável ir na pracinha da Beira Rio,
sentar com meu marido para tomar um bom chimarrão enquanto as
crianças brincavam. De repente vinham outros casais com seus filhos
e enquanto conversávamos, nossos filhos curtiam a infância sem
medos e receios de serem felizes. Lembrando tudo issso me bate uma
saudade do tempo em que meus filhos eram pequenos e nossa vida na
cidade era calma e tranquila. Ai que saudade desse tempo.
Nossa, que saudades desse tempo!
Cultura da Paz
Cultura
da paz
Prefiro perder a
guerra e ganhar a PAZ. (BOB MARLEY)
1) Identifique o problema;
2) Concentre-se no problema;
3) Ataque o problema, não as pessoas;
4) Escute com a mente aberta;
5) Trate o sentimento das pessoas com respeito;
6) Tenha responsabilidade pelos seus atos.
Com uma proposta interdisciplinar todas as turmas do 1º ano
a 8ª série foram estimuladas a refletir e agir a PAZ. Foram vários as
estratégias, recursos, vídeos e dinâmicas utilizadas na escola e na comunidade
Jardim do Cedro.
Algumas ações:
Convite para todos
fazerem parte do Esquadrão da paz –
Orientação educacional
Reflexão da
história do Profeta Gentileza –
Orientação educacional
Reflexão das
músicas: GENTILEZAS (Marisa Monte),
CORAÇÃO BONITO (Pe. Zezinho), TOCANDO EM
FRENTE (Almir Sather e Bethânia) –
Orientação educacional
Concurso do logo para a frase: Escola de PAZ é escola sem BULLYING –
professor referência e ciências
Pintura do muro –
professor referência e de Artes
Confecção do
origami tsuru (pássaro da paz) para enfeitar a escola- matemática
Distribuição das
mensagens pelo bairro – português e educação física
Cartazes na comunidade – professor de especializada e Geografia
Reflexão da música/mensagem Saco de Batatas –história
Cartazes na comunidade – professor de especializada e Geografia
Reflexão da música/mensagem Saco de Batatas –história
Refletir, passar para o inglês e cantar
a música Por um Mundo Melhor
(Clésio Tapety)
Pacificar o recreio com propostas de
brinquedos e brincadeiras -professores referência, de educação física, os que
cuidam do recreio e direção da escola
Reflexão da tirinha do PACÍFICO – orientação educacional
Reflexão da tirinha do PACÍFICO – orientação educacional
Relações
saudáveis são construídas sobre os alicerces da gentileza, do prazer em se
doar, da troca de favores, da capacidade de torcer um pelo outro.
Atritos
e ciúmes também acontecem, mas, se a dose for elevada, pode adoecer a relação e
trazer enormes problemas.
Compartilhem
seu amor e atenção, que vocês aumentaram sua alegria e prazer. (AUGUSTO CURY)
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